domingo, 14 de outubro de 2007

FOTOS DA ABERTURA DA EXPOSIÇÃO,
UM OLHAR DIFERENTE SOBRE SÃO JOÃO DEL-REY.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REY-UFSJ
CENTRO CULTURAL - SOLAR DA BARONESA


AGRADECIMENTO
Aproveito o momento para agradecer ao Sr Mauro Nuno, Diretor da Divisão de Assuntos Comunitários e a Sra Elizabeth Pereira da Silva, Chefe do Setor de Atividades Artisticas e Culturais, que proporcionaram-me a realização desta exposição. Agradeço imensamente, pois, ambos não mediram esforços para tal feito. Estendo também os agradecimentos ao funcionários desta casa: Seguranças, Faxineiros e Auxiliares de serviços que simpatica e atenciosamente montaram a exposição como se fossem uma exposição deles. A esses funcionários que transbordaram em educação uns com os outros e sempre sorrindo, meu muito obrigado.
Eu, Adilson Nascimento, agradeço a todos os parentes e convidados que compareceram e demonstraram carisma e apreço para com meu trabalho.
Agradeço também a TV CAMPOS DE MINAS, que vem a cada dia apoiando a cultura de São João Del-Rey e Região, mostrando seus artistas e suas culturas. Parabéns...

Foto do Solar da Baronesa, local da ExposiçãoFOTOS DE ANDERSOM MAIA

Depois de aberta as Portas do Solar da Baronesa, o Sr Mauro Nuno, juntamente com a Sra Beth (carinhosamente chamada), deram início a abertura da Exposição. Vários parentes e convidados fizeram um circulo diante do orador, Mauro Nuno e a Sra Beth, para a entrega da declaração de que o artista Adilson Nascimento, expôs seus trabalhos em óleo sobre tela no Solar da Baronesa.
Adilson Nascimento, após o belíssimo comentário de Mauro Nuno, fez seus agradecimentos com um nó na garganta: "Quase chorei, parecia estar despedindo de um bem precioso naquele momento".
A exposição deu seguimento e várias pessoas puderam prestiar os trabalhos do Artista. O salão repleto de convidados dava um charme a mais a exposição.












Mauro Nuno em entrevista a TV Campos de Minas.






O Artista Adilson Nascimento sendo Cumprimentado








Várias pessoas que chegavam e saiam davam a sua assinatura no livro de visitas logo na entrada do Solar da Baronesa.








Sr Mauro Nuno, Adilson Nascimento e professor e historiador Antonio Gaio Sobrinho






Professor Antonio Gaio Sobrinho, Adilson Nascimento e convidados








ALGUMAS FOTOS DE CONVIDADOS DURANTE A EXPOSIÇÃO








Convidados olham as telas expostas no Solar da Baronesa.






Família do Artista Plástico Adilson Nascimento: Irmã Carla, sua Mãe, Irmã Simone e seu noivo André





Adilson Nascimento, sua irmã de blusa na cor vinho ao fundo e a sra Telma Valéria, Pró-reitora de administração da UFSJ, comprimentando o Artista





Rachel, ao lado de seu quadro.







Um convidado admira a pintura do quadro intitulado SIMPLISMENTE RACHEL.







Esses são os responsáveis pela montagem da exposição no Solar da Baronesa. Sendo assim, parabéns a todos eles.





Agora, este aqui ao meu lado é o Tião, segurança no turno da noite e que sempre nos ajuda quando necessário.



quarta-feira, 10 de outubro de 2007

ALGUMAS DAS TELAS EXPOSTAS NO SOLAR DA BARONESA


O LUTHIER, (Fernando Luthier, um respeitado profissional na bonita arte da restauração de instrumentos musicais como: violino. viola, violãocelo e etc...)




O ESCULTOR
Miguel Avila, um dos mais renomados escutores São-joanense.






ESTAÇÃO DE ÁGUAS SANTAS
Um patrimônio a ser lembrado






PAVILHÃO
Um patrimônio demolido no Bairro de Matosinhos. No lugar hoje, o prédio do SENAI.





PAPA JOÃO PAULO II
COLOCANDO BARRETE  EM DOM LUCAS .
A Pintura foi feita através de uma foto que encontra-se no memorial Dom Lucas. Espaço criado em sua homenagem em São João Del-Rey-MG



O SONHO DE JUCA
A Pintura em questão foi baseada no Sr Juca mendigo. Sr Juca é um morador de rua em São João Del-Rey, que para mim é um patrimônio vivo a ser eternizado em uma tela como essa.






A AMENDOEIRA

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

TONS E SOBRETONS PARA VER A CIDADE

Artista são-joanense, Adilson Nascimento, abre exposição dia 11, às 20h, no Centro Cultural da UFSJ

A certa altura de O declínio do Império Americano, o belo filme do canadense Denys Arcand lançado em 1986, Claude, o professor de História da Arte, surge na tela tendo slides de pinturas de grandes mestres projetadas sobre sua face numa sala de aula às escuras. "Há pintores da noite, como Rembrandt ou George de la Tour. Mas há poucos do amanhecer. Porque o amanhecer é a hora da morte. A hora da luz glauca. Há Géricault e sobretudo Caravaggio.

Essa explicação pode muito bem deixar antever o que o público pode esperar da exposição Pinturas, que Adilson Nascimento abre no Centro Cultural da UFSJ dia 11 de outubro, a partir das 20h. Rembrandt e Caravaggio são a fonte de inspiração e de pesquisas do artista são-joanense, que há mais de 20 anos estuda a difícil técnica do claro-escuro, muito difundida na Europa renascentista. "Ainda criança, vi a reprodução de uma pintura de Rembrandt e me encantei profundamente", relembra.



Autodidata, Adilson começou a busca pela perfeita composição da luz e da sombra contrapostas em modos particulares de ver as gentes e as paisagens de sua cidade natal. Tons e sobretons do anoitecer e do amanhecer fazem surgir em suas telas imagens de uma São João del-Rei histórica, em vias de formação, ainda caracterizada por amplos espaços bucólicos cortados pela linha do trem.



Os retratos têm uma força que impressiona pelo realismo e pela interpretação. O do Monsenhor Paiva, ao lado, prior da Matriz do Pilar, está prestes a dizer as palavras da consagração. Juca, o mendigo que faz ponto nas escadarias da Igreja das Mercês, dorme profundamente nos escuros da noite. "Tenho gosto em retratar pessoas vivendo o cotidiano. Sejam ricas ou pobres, procuro desenhá-las como eu as vejo: belas," explica o artista.



Se Adilson tivesse escolhido a fotografia como arte, certamente seria discípulo do francês Henri Cartier-Bresson, o artista que pregava a captura do momento decisivo, o mestre do preto e branco, do escuro e do claro. Aquele que, como Adilson, considerava os instantes da vida como um "patrimônio vivo a ser lembrado amanhã." No entanto, ele escolheu ser artista plástico e restaurador, tendo também como mestre, nessa seara, o renomado conterrâneo Carlos Magno de Araújo.





O resultado é o que se pode ver no Solar da Baronesa até o dia 04 de novembro.


Veja a matéria no site da UFSJ